Aumento de IPTU gera polêmica em município
do interior do RS
20/03/2013 10h49 - Atualizado em 20/03/2013 10h49
Taxa subiu até 8 vezes em alguns pontos de
Ibirubá.
O aumento no Imposto sobre a Propriedade
Predial e Territorial Urbana (IPTU) em Ibirubá, no Noroeste do Rio Grande do Sul, vem gerando polêmica na
cidade de quase 20 mil habitantes.
Os moradores se revoltaram após o valor da
taxa subir até oito vezes em alguns pontos, como mostra a reportagem do Bom Dia
Rio Grande, da RBS TV.
Os novos valores de cobrança foram votados e
aprovados em dezembro do ano passado, na Câmara de Vereadores.
Em 2013, os
carnês para o pagamento já foram emitidos com o reajuste, assustando cerca de 8
mil contribuintes.
O empresário Almir Braatz mora em uma casa
de 200 metros quadrados e costumava pagar cerca de R$ 300 pelo IPTU. Depois do
aumento, o valor subiu para R$ 700. "Foi com surpresa que eu recebi o
valor do meu IPTU. Não digo só por mim, mas pelas pessoas que não tem como
pagar por esse aumento. Aqui está o maior clamor público", destacou o
proprietário.
Segundo o vereador que foi relator na
comissão que avaliou o Projeto de Lei, há falhas no texto que impedem o
entendimento da forma como os reajustes foram aplicados. "São 8,5 mil
carnês, contribuintes, em Ibirubá. Destes, 500 ficam mais ou menos como está, um
ou outro até tem redução, e aí começa o aumento de 5, 50, 100, 200 e chega a
900, mil porcento.
*É uma dificuldade que eu estou tendo para entender",
disse.
De acordo com a prefeitura, um apontamento
do Tribunal de Contas do Estado (TCE) orientou que fosse realizada uma
atualização dos valores imobiliários de Ibirubá e da planta de valores, o que
ocasionou o reajuste. Parte dos contribuintes ainda não recebeu os carnês, que
podem ser pagos com desconto de 30% em parcela única ou parcelado em oito
vezes.
Em nota, o TCE comunicou que realmente fez
um apontamento orientando a prefeitura a fazer um recadastramento imobiliário.
Somente depois das auditorias deste ano, conforme o tribunal, será possível
avaliar se houve aumento abusivo.
20/03/2013 10h49 - Atualizado em 20/03/2013 10h49
*Sem fundamento: E agora?
Digamos que os índices estão corretos.
ResponderExcluirSendo assim os cofres do município tiveram um prejuízo imenso pela NÃO CORREÇÃO ao longo dos anos.
Quem seriam os responsáveis.
Vamos ter que obter esta resposta.