quinta-feira, 19 de agosto de 2010

SUS - A SOLUÇÃO


Que o SUS esta um CAOS não é novidade.
Bastava olhar para seus dependentes, a maneira como são atendidos para se ter esta brilhante conclusão.

O que falta para melhorar então?

Todos envolvidos no tratamento de Saúde, médicos, dentistas, clínicas... ATENDER um número X de clientes dia pelo Sistema Único de Saúde - SUS.

Transformar isto em obrigação de fazer, LEI.

Dados revelam que o Brasil possui cerca de quatro milhões de pessoas trabalhando na área de saúde, quer no setor público quer no setor privado, e segundo o Conselho Federal de Medicina, dentro deste contingente, temos em 2009, 511.873 médicos inscritos e 344.034 médicos atuantes.

O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal de 1988 para que toda a população brasileira tenha acesso ao atendimento público de saúde.
- Diga-se população carente, que não possui plano de saúde ou possa arcar com o custo particular de uma consulta médica.

Certamente os profissionais da área não irão ser contra, Médicos, Dentistas...

Se cada PROFISSIONAL atuante atender 3,4 ou 5 pessoas teremos a solução?

Não posso afirmar que este número de atendimentos é suficiente, mas a partir desta idéia e sugestão que levarei ao Ministério da Saúde e Políticos em geral, podemos iniciar uma cruzada pelo melhor atendimento as pessoas que dependem do SUS.

É lógico que alguns profissionais deverão ter um número diferenciado de atendimentos, como por exemplo o Dentista, o Médico Cirurgião, pois o número de procedimentos deverá ser de forma a lhes tomar o tempo proporcional adequado e justo.

SE VOCÊ LEU ESTA MATÉRIA
FAÇA JUSTIÇA E ENCAMINHE PARA ALGUMA PESSOA QUE POSSA LEVAR A PROPOSTA ADIANTE

Jorge Alencar Chorba
chorbamatrix@gmail.com
http://chorbamatrix.blogspot.com/
55.9623.6520


CHEQUE-MATE


AO HOMEM DA LEI NÃO CABE TROFÉU
Lamentavelmente os homens que deveriam zelar pela ordem, pela aplicação da justa lei, formarem JUÍZO DE CONVENCIMENTO embasado em provas concretas, a lei e a constituição, estão a navegar aos rumos da FAMA.
Quando ingressaram no cargo, fizeram um juramento que deveriam cumprir em toda a sua interpretação.
Dizer que um magistrado não pode escrever um livro é correto?
Partindo-se do princípio que seu trabalho é JULGAR pessoas, seres humanos, há que se pensar não.
Se quer enveredar ao mundo da literatura, largue o cargo de
Homem da Lei, afaste-se nem que temporariamente... ou poderá, quem quer que seja, entrar em xeque-mate.
Com todo o respeito aos magistrados:
Busquem JUSTIÇA,
Não busquem TROFEUS.
LEIAM muito, OS PROCESSOS.
Escrevam muito, JUSTAS SENTENÇAS.
Para tudo na vida há um momento adequado. - Chorba

Astro-pop, juiz De Sanctis lança livro de ficção

O juiz federal Fausto Martin De Sanctis teve uma noite com muitos holofotes no lançamento de seu primeiro livro de ficção. Depois de se sentar na cadeira giratória do Roda Viva da TV Cultura, de responder às perguntas do gordo noPrograma do Jô na Rede Globo e de desfilar sua sabedoria pelo Contraponto da TV Aberta e da TV Justiça, o juiz federal pousou na Livraria Cultura para a noite de autógrafos de sua mais recente criação: Xeque-Mate.

E não será a última. De Sanctis promete uma série de romances para retratar a vivência e o trabalho de um juiz. Como ele. Não por acaso as iniciais do nome do personsagem principal do livro - Fernando Montoya Di Sorrento — coincidem com as do autor.

De Sanctis esteve sorridente enquanto recebia os cumprimentos, que retribuía com entusiasmo. Foi prestigiado por colegas de trabalho, advogados, promotores, estudantes de Direito e familiares. Não faltaram os servidores da 6ª Vara Federal Criminal, que têm o autor como juiz titular. Também bateram ponto no ágape o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, o senador Eduardo Suplicy (PT), o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (DEM), a vice-prefeita de São Paulo Alda Marco Antonio (PMDB); a desembargadora do TRF-3 Regina Costa; o juiz federal da 10ª Vara Federal Criminal Nino Toldo e o advogado Fábio Konder Comparato.

“Ele é um juiz competente, embora reconhecidamente duro. Estou curiosíssimo para ver o resultado dessa primeira incursão pelas veredas da ficção”, disse Márcio Thomaz Bastos. A desembargadora Regina Costa também rasgou seda para o colega de turma no concurso de ingresso na magistratura. “Ele é meu colega há muitos anos, sempre tive muita admiração e estima, não podia deixar de estar aqui”, ressaltou. Alda Marco Antônio, emocionada, manifestou sua admiração pelo juiz e convocou-o para mostrar os projetos que toca como vice-prefeita de São Paulo.

De Sanctis, que finalmente se inscreveu para ser promovido a desembargador, agiu com naturalidade como ator principal na cena. Logo ao chegar, atendeu a imprensa. Em seguida, colocou-se todo solícito à disposição da plateia. Os autógrafos se estenderam por três horas. A fila para cumprimentá-lo se manteve longa por uma hora e meia e o autor só assinou o último autógrafo às 22h. Estava lá desde as 19h. Mais de 200 livros foram vendidos.

Já com a crítica, o livro, como tudo em que se mete De Sanctis, causou controvérsia. Alcir Pécora, professor de teoria literária da Unicamp, diz que o livro de De Sancits é um equívoco. "Evidentemente De Sanctis não se torna um juiz menos admirável pelo equívoco de sua aventura literária, assim como a sua literatura não se tornou melhor pela sua qualidade moral e profissional como magistrado", sentenciou o especialista em artigo assinado no jornal Folha de S.Paulo.

O repórter Mário César Flores, da mesma Folha de S. Paulo, foi mais condescendente nas críticas, mas revelou alguns hábitos do autor de Xeque-Mate que servem para justificar seu desempenho literário. Segundo o jornalista, "De Sanctis não é um leitor contumaz. Só lembra de dois títulos ficcionais que leu neste ano: Memórias das Minhas Putas Tristes, de García Márquez ('não gostei'), e Crime e Castigo, de Dostoiévski ('genial')". Sua maior influência, afirma, é Machado de Assis (1839-1908). 'Sabe aquelas interrupções de narrativa de Memórias Póstumas? Tentei fazer isso no livro.' A falta de paciência é o grande problema, diz. "Não tenho paciência para reescrever. É um erro meu. Sinto como se fosse uma perda de tempo."

Indagado se sonha com uma vaga na Academia Brasileira de Letras, o juiz foi sincero: "Ainda é muito cedo".